Quanto pode render o prêmio da Mega-Sena da Virada?

Quem é que nunca sonhou em ser um milionário? A Mega da Virada aguça ainda mais este desejo nos brasileiros. O prêmio da edição deste ano está estimado em R$ 350 milhões, ou seja, R$ 25 milhões a mais do que a edição de 2020. Ganhar a bolada não é nada fácil. As chances de vitória são bem pequenas: uma em 50 milhões. Mas, caso a sorte acerte você, saber o que fazer com o dinheiro é fundamental, não é mesmo?

[caption id="attachment_111771" align="alignleft" width="696"]Quanto pode render o prêmio da Mega-Sena da Virada? (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)[/caption]

O mercado financeiro mostra que o montante de R$ 350 milhões rende em aplicações como poupança, Tesouro Selic e fundos DI.  Quer saber como fazer esse dinheiro multiplicar? Acompanhe.

Poupança ainda é um bom investimento?

A caderneta de poupança não é considerada um bom investimento. Isso porque a rentabilidade costuma ser baixa frente a outras opções. No entanto, como ela é a mais popular entre os brasileiros, vale mencionar como curiosidade.

A rentabilidade da caderneta é de 0,5% ao mês mais TR (Taxa Referencial). Isso significa que a aplicação de R$ 350 milhões renderá R$ 1,75 milhão por mês ao ganhador da Mega da Virada. Em 17 anos, a pessoa chegaria ao primeiro bilhão. Contudo, há como fazer esse tempo cair com outros investimentos.

Se aplicado o montante em CDB, por exemplo, o tempo já cai para 12 anos. Em um fundo exclusivo de investimentos, em que o gestor vai ter a meta de buscar 1% de rentabilidade ao mês, o tempo cai para oito anos. Basicamente metade do tempo para a poupança. O CDB atualmente rende por volta de 9,25% ao ano. No mês, são 0,7% de rentabilidade.

Tesouro Selic e fundos DI rendem mais

O Tesouro Selic é uma boa alternativa para reserva de emergência, já que é considerado uma forma de investimento segura. E, em comparação com a poupança, é mais vantajoso.

Enquanto a poupança rende 0,5% ao mês, o Tesouro Selic e os fundos DI rendem mais: em torno de 9,25% ao ano —ou 0,74% ao mês. No entanto, ambos pagam Imposto de Renda —algo que não acontece na caderneta de poupança. Com R$ 350 milhões para investir em Tesouro Selic ou Fundos DI, o rendimento mensal bruto seria de R$ 2,59 milhões mensais; o líquido seria de R$ 2,01 milhões considerando um imposto de 22,5%.

Em Fundos DI, há um problema extra: o chamado “come-cotas”. Todo fundo de investimento de renda fixa e a maioria dos fundos multimercados utilizam o come-cotas para antecipar o pagamento de impostos. Normalmente, só se paga imposto quando se faz o resgate. Mas, com esse instrumento, há essa cobrança a cada seis meses, nos últimos dias úteis de maio e novembro, quando se desconta do rendimento que o investidor teve. A depender do fundo que a pessoa escolher, vai mudar o valor da cota.

Diversificar é importante

Você há de concordar que deixar todo o montante em um tipo só de investimento —seja poupança ou Tesouro Selic— não é uma boa estratégia. O ideal, portanto, é diversificar.

Isso porque diversificar traz a segurança de que o patrimônio vai ser preservado. Independentemente do perfil da pessoa, cabe diversificação em renda variável (ações por exemplo), fundo multimercado e investimento internacional.

O que muda é o percentual. Para quem é mais conservador, a renda fixa é algo em torno de 80%; para os mais agressivos, a renda fixa fica em torno de 50%. Se você não entende muito sobre o assunto é importante procurar uma assessoria especializada para investimentos a fim de fazer com que seu investimento dê frutos.

Os gestores de investimentos são os  profissionais mais adequados, pois vão montar uma carteira diversificada. A pessoa tem de escolher vários investimentos, de acordo com seu perfil. Isso porque um profissional consegue olhar os detalhes, mostrar o melhor caminho a ser seguido e a forma mais qualificada.

Por isso, se você se tornar o próximo milionário da mega-sena, procure um profissional ou uma pessoa que tenha conhecimento na área financeira para lhe ajudar a fazer o dinheiro render e não ter com que se preocupar no futuro.

Fonte: Jornal Contábil .

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